O carteiro de Pablo Neruda – trecho

“Falta-me o mar. Faltam-me os pássaros. Manda-me os sons da minha casa. Vai ao jardim e deixa tocar os sinos. Primeiro grava esse repicar fininho dos sininhos pequenos quando os agita o vento, e a seguir puxa a corda do sino maior, cinco, seis vezes. Sinos, meus sinos! Não há nada que soe tanto como…

Continue lendo

O apanhador no campo de centeio – trecho

“Entre outras coisas, você vai descobrir que não é a primeira pessoa a ficar confusa e assustada, e até enojada, pelo comportamento humano. Você não está de maneira nenhuma sozinho nesse terreno, e se sentirá estimulado e entusiasmado quando souber disso. Muitos homens, muitos mesmos, enfrentaram os mesmos problemas morais e espirituais que você está…

Continue lendo

Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres

“Nós ainda somos moços, podemos perder tempo sem perder a vida inteira. Mas olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos…

Continue lendo

Sorte

“O dia que eu não sinto cheiro de sangue, de machucado, eu acho que eu morri. Sei que a vida segue nos conformes porque vivo com sangue e pus espirrados na bata.” (p.63) (Há pouco mais de um ano atrás estava em Lisboa para acompanhar um encontro de escritores. Eu estava em expectativa, mas foi…

Continue lendo

Cartas a um jovem poeta

Semanas passaram da sexta-feira em que tudo parecia agitação, evento, encontro, copo corpo agitado com taça de vinho… Eu não sei bem como foi… Eu estava no sofá mexendo em pastas. Abertas, cada uma delas arquivando um lado outro de encontro – mais, caminhada, olhos no jardim, taça de vinho… Eram livros…   Era sexta-feira na…

Continue lendo

Van Gogh em quadrinhos

Semana passada revirando pastas de computador encontrei a foto da capa de um livro já lido, um daqueles que uma vez por outra pego só para folhear, virar a página, revirar os desenhos. É um livro que conta um pouco da vida de quem viveu o próprio mundo, mesmo que o mundo não o entendesse:…

Continue lendo

Uma livraria de mulheres no Porto

De tarde tentei lembrar como fiquei sabendo sobre a Confraria Vermelha, talvez tenha sido numa dessas andanças digitais que começam não sei onde e vão pra não sei que lugar. Acontece que as vezes acabo achando um bom lugar. Achei a Confraria Vermelha – Livraria de mulheres. Na primeiro sábado de sol apanhei o comboio…

Continue lendo