Semana passada revirando pastas de computador encontrei a foto da capa de um livro já lido, um daqueles que uma vez por outra pego só para folhear, virar a página, revirar os desenhos. É um livro que conta um pouco da vida de quem viveu o próprio mundo, mesmo que o mundo não o entendesse: Vincent – A história de Vincent Van Gogh.
Lembrei que a fotografia foi feita na intenção de, em algum momento, falar ou escrever sobre. Mas como acontece quase sempre, paro na conversa comigo mesma – e com o livro – e esqueço de compartilhar, de falar ou de escrever.
Então, numa segunda-feira quando a chuva passou, com a foto ainda aberta na tela do computador resolvi escrever umas linhas que no fundo não dizem nada sobre o livro. Mas talvez possam gerar curiosidade em alguém que não conhece a obra ou que queira saber um pouquinho mais sobre Vincent Van Gogh, ou apenas apreciar um livro tão bonito.
O que posso dizer… A história é leve, suave, os desenhos são delicados, através deles rememoram-se as pinturas do artista e a relação tão próxima que tinha com o irmão.
Van Gogh tem algo que suscita fascínio e incompreensão na pintura e na vida que viveu, no que suportou pela arte que era dele e que só a ele cabia. O sofrimento desentendido e necessário que passou para as pinceladas carregadas na tinta. Voltas e voltas de anos que passam e continuam incompreendidos…
O livro é de autoria da holandesa Barbara Stok, que trabalhou nele durante três anos, no Brasil foi publicado pela L&PM. E no site da editora é possível acessar um trecho da obra.
Para quem gosta de Vincent Van Gogh, arte ou história em quadrinho, este parece ser um livro a ser conhecido.
Em tempo:
Dois filmes recentes que contam um pouco da vida de Van Gogh:
Loving Vincent, 2017;
At Eternity’s Gate, 2018.