Do binário errado

O mundo caia na cabeça se desfazendo. Olhou para o céu sorrindo. Sorria enquanto o mundo caia na cabeça. Na janela, sinais do vento. Quando o trem moveu os trilhos um grão de pó ficou para trás. O café esfriou na cafeteira sem que alguém bebesse o último gole morno. Um pássaro morreu na calçada,…

Continue lendo

Tudo que corre, corre…

Uma única lágrima que corre.Corre.Morreu na boca.Alimentou um suspiro seco de ar.Horizontal.Vertical.Esse todo vago que corre quando alguém grita que “tudo corre”.E tudo corre numa tal e precisa perfeição não sinfônica. Desafinada. Alinhada nas cordas de um violino cansado no ombro.Pedras, bolinhas de gude sozinhas que correm, equilibradas umas nas outras. Pedras e bolinhas de…

Continue lendo