“Dizem que sessenta segundos cabem num minuto. Tem coisas que nunca se firmam em via verdade. É sempre a primeira vez de nada e tudo. O resto resta insabido em quem é quem - quem? - nos olhos a frente, no papel molhado… Mas sobre isso não há certeza. Fica… (Fica) sem saber o que foi escrito às margens do rio, o que fora aparição madrugada nos trilhos sonhos mal dormidos. A perturbação noturna é sinal de que tudo está bem - como é para ser; Evidência para seguir adiante mesmo quando é sinal vermelho nas pontas beiras das ruas. Quem inventa evidências não percebe que é a primeira vez e que da primeira vez não se esgota o nada…”
(e mesmo confuso e mal escrito é assim que tem que ser…)
(Trecho - Aulas de piano)
